quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Aids

     Nas duas últimas décadas, a Aids matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado e a peste negra, na Idade Média.
     De cada três infectados pela Aids no planeta, dois vivem na África.
     Enquanto na Europa, nos Estados Unidos e mesmo no Brasil as campanhas de prevenção e novas drogas têm conseguido deter a epidemia e prolongar a vida de portadores do HIV, para os africanos contaminados praticamente não há esperança.
     A África tem hoje 4,2 milhões de pessoas infectadas - o maior número de soropositivos do mundo. No país, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas. Em certas regiões, cultiva-se a lenda de que um portador do HIV pode curar-se ao violentar uma virgem.
    

Doenças!


  - Por insetos:

 as doenças transmitidas por insetos nessa área são:  malária, febre recorrente, febre do Vale Rifte ou tifo, febre do Nilo Ocidental.


- Pela água e alimentos:

 disenteria (muitos organismos), cólera, hepatite A, febre tifóide, giardíase, brucelose, equinococose, vermes intestinais (infecções helmínticas), pólio.


Doenças na África



                  A África além de sofrer com a miséria e a fome também tem que conviver com vários tipos de doenças contagiosas, onde que as mais comuns são: tuberculose, hepatite, malaria, AIDS, HIV, cólera, gripe, sarampo, coqueluche, rubéola, febre amarela e muitas outras doenças que já causou a morte de um numero muito altos de africanos, incluído assim Etiópia, Quênia, Somália e outras regiões do chifre da África.




quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Resistência

As primeiras manifestações contra o apartheid foram organizadas pelo Congresso Nacional Africano, partido político fundado em 1912 para defender os direitos dos negros, assim como por brancos de mentalidade liberal.

O governo também endureceu sua posição. Desaprovado pela opinião mundial e diante de um boicote econômico imposto pela Organização das Nações Unidas, o regime baniu o CNA e o CPA, e se tornou uma república, se desfiliando da Comunidade Britânica À época, a África do Sul despertava a hostilidade dos outros membros da Comunidade – particularmente aqueles na África e Ásia, bem como o Canadá – devido ao seu regime de apartheid.
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Nelson Mandela foi um dos principais líderes anti-apartheid, foi preso por isso.

A 11 de julho de 1963, estando ele detido, a polícia invade o esconderijo situado em Rivonia. Ali Mandela estivera escondido, disfarçado, na Liliesleaf Farm. Além das prisões de membros do proscrito CNA, são apreendidos papéis e anotações comprometedoras de Mandela


Apartheid




O apartheid  foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.

A nova legislação dividia os habitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor", e "indianos"), segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas.

O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de resistência interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul. Uma série de revoltas populares e protestos causaram o banimento da oposição e a detenção de líderes anti-apartheid. Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as organizações estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência.


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Africa-subsaariana

   Denomina-se África-subsaariana a região que contêm os países africanos situados ao sul do deserto do Saara. Desde o século XIX, este território começou a ser conhecido com a expressão África Negra pelos ocidentais, descrevendo uma região habitada por indivíduos da raça negra que não havia sido descoberta ainda, nem colonizada pelos europeus. Esta região do globo é tida como o berço da humanidade.
   Os países que formam a região são: Congo, República Centro Africana, Ruanda, Burundi, África Oriental, Quênia, Tanzânia, Uganda, Djbouti, Eritréia, Etiópia, Somália, Sudão, África Ocidental, Benin, Burkina Faso, Camarões, Chade, Cote d’Ivoire, Guiné Equatorial, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Libéria, Mauritânia, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
       A África sub-saariana é considerada por muitos como a região mais pobre do planeta) com grandes problemas estruturais sofrendo os graves legados do colonialismo, do neocolonialismo, dos conflitos étnicos e da instabilidade política. A expectativa de vida não ultrapassa os 47 anos, o índice de alfabetização de adultos atinge 63%, e o nível de escolaridade chega a 44%.

O Sahel.

O Sahel é a região da África situada entre o deserto do Saara e as terras mais férteis a sul, que forma um corredor quase ininterrupto do Atlântico ao Mar Vermelho, numa largura que varia entre 500 e 700 km. Incluem-se no Sahel o Senegal, a Mauritânia, o Mali, o Burkina Faso, o Níger, a parte norte da Nigéria, o Chade, o Sudão, a Etiópia, a Eritreia, o Djibouti, e a Somália.
O Sahel foi criado para designar os países da África ocidental, a região é dominada por vegetação de estepes que recebe uma precipitação entre 150 e 300 mm por ano.  Pode, portanto pensar-se que a agricultura no Sahel está condenada ao fracasso mas, ao contrário, ela é protegida por uma “cintura verde” constituída por uma flora altamente diversificada, que – por não ter sido usada pelo homem - a protege dos ventos do Saara.
O Sahel é uma área de tensões permantes por causa do crescimento demográfico galopante e as rivalidades tribais. Ao longo da História da África, o Sahel assistiu à sucessão de alguns dos mais avançados reinos africanos, que beneficiaram do comércio através do deserto, conhecidos como Reinos Sahelianos.

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